“Pois sabeis também que, posteriormente, querendo herdar a bênção, foi rejeitado, pois não achou lugar de arrependimento, embora, com lágrimas, o tivesse buscado.”
Hebreus 12:17
Hebreus 12:17
Há poucos dias ouvi uma palavra onde um dos versículos lidos foi este de Hebreus 12:17, mas logo que li e reli esse texto busquei encontrar seu sentido, o que ele dizia a mim. Interessante como de fato a palavra se renova a cada leitura e reflexão, pois é certo que eu já tenha lido esta passagem, mas naquele dia era preciso que ela fosse revelada de tal forma como foi.
Contarei aqui uma breve história relatada no livro de gênesis sobre a qual esse versículo se refere. Isaac filho de Abraão casou-se com Rebeca, tiveram dois filhos gêmeos. O primeiro chamou-se Esaú; o segundo Jacó. Esaú tornou-se hábil caçador; Jacó gostava de viver na sua tenda. Um dia, Jacó havia preparado um prato de lentilhas. Esaú chegou da caça, exausto de fadiga, e disse-lhe: "Dá-me desse legume vermelho porque estou muito cansado!". Jacó respondeu: "Primeiro dá-me o direito de primogenitura". Esaú disse: "Estou morrendo de fome. De que me serve o direito de primogênito?". Jacó continuou: "Jura que me cedes". Esaú fez o juramento e depois de ter comido e bebido, saiu. Estando velho e quase cego, Isaac disse a Esaú: "Toma o teu arco, vai à caça e traz-me o guizado de que eu gosto, para eu te abençoar antes de morrer". Logo que Esaú saiu, Rebeca disse a Jacó: "Meu filho, vai escolher no rebanho dois dos melhores cabritos; com eles farei para teu pai um prato como ele gosta e tu irás levá-lo para ele te abençoar antes de morrer". Depois de ter preparado o prato, Rebeca vestiu a Jacó com as roupas de seu irmão Esaú; cobriu-lhe o pescoço e as mãos com a pele dos cabritos e mandou-o a Isaac, seu pai. Isaac mandou Jacó se aproximar, apalpou-lhe as mãos e o pescoço, mas não o reconheceu. Depois de ter comido, Isaac abençoou Jacó e disse: "Deus te dê do orvalho do céu e da ferilidade da terra. As nações hão de inclinar-se diante de ti e tu serás o senhor de teus irmãos. Maldito seja quem te amaldiçoar e bendito quem te abençoar!". Acabando Isaque de abençoar a Jacó veio Esaú, da sua caça; E fez também ele um guisado saboroso, e trouxe-o a seu pai; e disse a seu pai: "Levanta-te, meu pai, e come da caça de teu filho, para que me abençoe a tua alma". E disse-lhe Isaque seu pai: "Quem és tu?" E ele disse: "Eu sou teu filho, o teu primogênito Esaú". Então estremeceu Isaque de um estremecimento muito grande, e disse: "Quem, pois, é aquele que apanhou a caça, e ma trouxe? E comi de tudo, antes que tu viesses, e abençoei-o, e ele será bendito". Esaú, ouvindo as palavras de seu pai, bradou com grande e mui amargo brado, e disse a seu pai: "Abençoa-me também a mim, meu pai". E ele disse: "Veio teu irmão com sutileza, e tomou a tua bênção". Então disse ele: "Não é o seu nome justamente Jacó, tanto que já duas vezes me enganou? A minha primogenitura me tomou, e eis que agora me tomou a minha bênção". E perguntou: "Não reservaste, pois, para mim nenhuma bênção?" Então respondeu Isaque a Esaú: "Eis que o tenho posto por senhor sobre ti, e todos os seus irmãos lhe tenho dado por servos; e de trigo e de mosto o tenho fortalecido; que te farei, pois, agora, meu filho?" E disse Esaú a seu pai: "Tens uma só bênção, meu pai? Abençoa-me também a mim, meu pai". E levantou Esaú a sua voz, e chorou. Então respondeu Isaque, seu pai: "Eis que a tua habitação será nas gorduras da terra e no orvalho dos altos céus. E pela tua espada viverás, e ao teu irmão servirás. Acontecerá, porém, que quando te assenhoreares, então sacudirás o seu jugo do teu pescoço."
Que história triste não?! Não foi em vão que aqui relatei novamente toda essa história. É que antes de prosseguir, faço questão que ela seja muito bem relembrada por todos nós! O desejo do pecado vem como uma grande fome que precisa ser saciada, e para satisfazer sua “necessidade” vendemos o nosso direito de primogenitura, de sermos abençoados pelo Pai, de recebermos sua herança, de seguirmos o seu sacerdócio e de fazermos parte de sua história. “Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência.”-Tiago 1:14. Pelo que será que temos vendido nossos direitos? Que fome é essa capaz de mudar toda a trajetória de nossa vida? Acontece que muitas vezes não damos o devido valor a herança que temos, a história pela qual fazemos parte. Esquecemos do peso e do valor da primogenitura. E então a vendemos, sem dó nem piedade. Vendemos porque achamos que morreríamos se não saciássemos essa fome avassaladora, e esquecemos que alcançaríamos a benção se não negociássemos a primogenitura. Sujeitamos-nos a servir qualquer coisa que temporariamente satisfaça nosso desejo.
Foi triste para Esaú chegar à presença de seu pai e não ser reconhecido: Quem és tu? Eu não quero chegar ao momento da benção e não ser reconhecido pelo meu Pai. “E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.”- Mateus 7:23. Nem mesmo quero que nada nem ninguém com sutileza roube um direito que é meu por herança. Como esse ritual de benção vinda do pai é carregado de peso e certeza. Isaac diz: abençoei-o, e ele será bendito! Certamente quando somos abençoados pelo Pai somos de fato benditos!
Que possamos viver em vigilância e encontrar lugar de arrependimento, e com lágrimas achegarmos a tempo ao Pai. “Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.”- Isaías 55:6. Encontrarmos a tempo de herdarmos a benção e não sermos rejeitados por ele. “Porque se voluntariamente continuarmos no pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados.” – Hebreus 10:26.
Contarei aqui uma breve história relatada no livro de gênesis sobre a qual esse versículo se refere. Isaac filho de Abraão casou-se com Rebeca, tiveram dois filhos gêmeos. O primeiro chamou-se Esaú; o segundo Jacó. Esaú tornou-se hábil caçador; Jacó gostava de viver na sua tenda. Um dia, Jacó havia preparado um prato de lentilhas. Esaú chegou da caça, exausto de fadiga, e disse-lhe: "Dá-me desse legume vermelho porque estou muito cansado!". Jacó respondeu: "Primeiro dá-me o direito de primogenitura". Esaú disse: "Estou morrendo de fome. De que me serve o direito de primogênito?". Jacó continuou: "Jura que me cedes". Esaú fez o juramento e depois de ter comido e bebido, saiu. Estando velho e quase cego, Isaac disse a Esaú: "Toma o teu arco, vai à caça e traz-me o guizado de que eu gosto, para eu te abençoar antes de morrer". Logo que Esaú saiu, Rebeca disse a Jacó: "Meu filho, vai escolher no rebanho dois dos melhores cabritos; com eles farei para teu pai um prato como ele gosta e tu irás levá-lo para ele te abençoar antes de morrer". Depois de ter preparado o prato, Rebeca vestiu a Jacó com as roupas de seu irmão Esaú; cobriu-lhe o pescoço e as mãos com a pele dos cabritos e mandou-o a Isaac, seu pai. Isaac mandou Jacó se aproximar, apalpou-lhe as mãos e o pescoço, mas não o reconheceu. Depois de ter comido, Isaac abençoou Jacó e disse: "Deus te dê do orvalho do céu e da ferilidade da terra. As nações hão de inclinar-se diante de ti e tu serás o senhor de teus irmãos. Maldito seja quem te amaldiçoar e bendito quem te abençoar!". Acabando Isaque de abençoar a Jacó veio Esaú, da sua caça; E fez também ele um guisado saboroso, e trouxe-o a seu pai; e disse a seu pai: "Levanta-te, meu pai, e come da caça de teu filho, para que me abençoe a tua alma". E disse-lhe Isaque seu pai: "Quem és tu?" E ele disse: "Eu sou teu filho, o teu primogênito Esaú". Então estremeceu Isaque de um estremecimento muito grande, e disse: "Quem, pois, é aquele que apanhou a caça, e ma trouxe? E comi de tudo, antes que tu viesses, e abençoei-o, e ele será bendito". Esaú, ouvindo as palavras de seu pai, bradou com grande e mui amargo brado, e disse a seu pai: "Abençoa-me também a mim, meu pai". E ele disse: "Veio teu irmão com sutileza, e tomou a tua bênção". Então disse ele: "Não é o seu nome justamente Jacó, tanto que já duas vezes me enganou? A minha primogenitura me tomou, e eis que agora me tomou a minha bênção". E perguntou: "Não reservaste, pois, para mim nenhuma bênção?" Então respondeu Isaque a Esaú: "Eis que o tenho posto por senhor sobre ti, e todos os seus irmãos lhe tenho dado por servos; e de trigo e de mosto o tenho fortalecido; que te farei, pois, agora, meu filho?" E disse Esaú a seu pai: "Tens uma só bênção, meu pai? Abençoa-me também a mim, meu pai". E levantou Esaú a sua voz, e chorou. Então respondeu Isaque, seu pai: "Eis que a tua habitação será nas gorduras da terra e no orvalho dos altos céus. E pela tua espada viverás, e ao teu irmão servirás. Acontecerá, porém, que quando te assenhoreares, então sacudirás o seu jugo do teu pescoço."
Que história triste não?! Não foi em vão que aqui relatei novamente toda essa história. É que antes de prosseguir, faço questão que ela seja muito bem relembrada por todos nós! O desejo do pecado vem como uma grande fome que precisa ser saciada, e para satisfazer sua “necessidade” vendemos o nosso direito de primogenitura, de sermos abençoados pelo Pai, de recebermos sua herança, de seguirmos o seu sacerdócio e de fazermos parte de sua história. “Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência.”-Tiago 1:14. Pelo que será que temos vendido nossos direitos? Que fome é essa capaz de mudar toda a trajetória de nossa vida? Acontece que muitas vezes não damos o devido valor a herança que temos, a história pela qual fazemos parte. Esquecemos do peso e do valor da primogenitura. E então a vendemos, sem dó nem piedade. Vendemos porque achamos que morreríamos se não saciássemos essa fome avassaladora, e esquecemos que alcançaríamos a benção se não negociássemos a primogenitura. Sujeitamos-nos a servir qualquer coisa que temporariamente satisfaça nosso desejo.
Foi triste para Esaú chegar à presença de seu pai e não ser reconhecido: Quem és tu? Eu não quero chegar ao momento da benção e não ser reconhecido pelo meu Pai. “E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.”- Mateus 7:23. Nem mesmo quero que nada nem ninguém com sutileza roube um direito que é meu por herança. Como esse ritual de benção vinda do pai é carregado de peso e certeza. Isaac diz: abençoei-o, e ele será bendito! Certamente quando somos abençoados pelo Pai somos de fato benditos!
Que possamos viver em vigilância e encontrar lugar de arrependimento, e com lágrimas achegarmos a tempo ao Pai. “Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.”- Isaías 55:6. Encontrarmos a tempo de herdarmos a benção e não sermos rejeitados por ele. “Porque se voluntariamente continuarmos no pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados.” – Hebreus 10:26.
Fantástico esse post,negão!Tava imaginando vc pregando!Que doidera! rs Mas muito boa essa mensagem!Todo mundo fica com pena de Esaú, mas na verdade todos fazem como ele, se acham a vítima, e esquecem o motivo que o levou a perder a benção!
ResponderExcluirCresça bastante aí, aprenda de tudo, para quando voltar vc nos abneçoar mais do que sempre nos abençoou,vlw! Saudade sua cara! Fico feliz pela sua vida! Você merece o melhor de Deus p sua vida!
Grande abraço, Daniel Trindade
Querido lindo e ungido do Senhor obrigado por abençoar minha vida sempre com suas palavras vindas do TRONO DO REI ALTISSIMO...SAUDADES SEMPRE,,,meu amigão...IrMãe Carla
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